quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Processo de criação da obra "Contos de Morte Morrida" de Ernani Ssó




Acho mais difícil escrever para crianças do que para adultos, porque os adultos eu sei (mais ou menos) quem são. Mas acho mais fácil falar com crianças. Não devia. Afinal, numa conversa não dá pra se usar a tecla delete e começar tudo de novo, e o problema de quem são as crianças continua — e de pertinho, ainda por cima. Só que, na maioria das vezes, acontece uma mágica entre nós.
Quando escrevi os Contos de morte morrida e me chamaram para falar com alunos sobre eles, torci como nunca por essa mágica.
Logo no começo da pesquisa para escrever o livro, me dei conta de que a Morte era apenas outra personagem, como a bruxa ou o ogro, tanto que vinha em maiúscula. Agora tive a comprovação disso com crianças bem pequenas: perguntei a elas se a Morte andava por aí encapuzada e com uma gadanha. Claro que não, foi a resposta geral. Elas sabiam que essa Morte, em seu belo modelito medieval, é apenas uma imagem para podermos aprender a lidar com a outra, a que se escreve com minúscula. O fato de alguns pais acharem que protegem os filhos se calando sobre o assunto, ou afastando-os de livros que tratam dele, é outra história complicada, bastante parecida com a da avestruz.
Outra personagem apenas? Não. A Morte emociona mais — mais até que a bruxa, a campeã absoluta na modalidade meter medo. Por exemplo, algumas crianças me contaram que os irmãos maiores, os pais e os avós leram os Contos de morte morrida. Havia nessa revelação uma ponta de ironia e também de orgulho. É que a maioria das famílias ignora as leituras dos filhos na escola, ou não tem muita paciência com elas.
A Morte vinha me proporcionando boas alegrias, mas dentro de uma faixa segura, digamos: dos oito anos para cima. Então fui convidado a falar na escola Pato, uma das mais antigas de Porto Alegre, fundada em 1967, e referência na educação infantil. A turma da professora Patrícia Dexheimer, com crianças de cinco para seis anos, faz seu último ano por lá. Como preparação de saída para o ensino fundamental, há muitas atividades que envolvem separação, perda, mudanças, essas coisas. Foi assim que a Patrícia teve a ideia de ler os Contos de morte morrida em aula. No início, algumas crianças se mostraram receosas, mas depois da leitura da apresentação do livro (que também é uma história), a Morte, com sua velha gadanha, conquistou a turma. Um detalhe interessante: a pedido de alguns alunos, os finais dos contos foram lidos mais de uma vez, para que não houvesse dúvida de que os personagens tinham morrido mesmo.
Um dia, na biblioteca, com as crianças folheando livros e revistas, a professora Patrícia ouviu o seguinte pingue-pongue:
— Olha, o Cebolinha morreu aqui.
— Mas essa revista não é do Ernani Ssó.
— Claro que não. Não é só ele que escreve sobre a Morte.
Como, felizmente, a Morte não é monopólio meu, as crianças resolveram criar uma história, inclusive parodiando meu estilo. O papel da professora, é bom que fique claro, foi apenas o de secretária.
Na minha alegria, só não soltei foguetes porque sou contra foguetes. Se eu precisasse de uma prova de que não devemos subestimar as crianças, de que devemos apostar sempre na inteligência, os alunos da professora Patrícia teriam me dado uma das melhores. Vejam como pegaram direitinho o espírito da coisa:

A Morte e o palhaço

Há muito tempo, quando os bichos falavam e existia um monte de cachoeiras na cidade, uma pessoa deu uma festa e convidou o palhaço.
O palhaço apareceu na festa e a Morte veio conversar com ele. Já estava perto da meia-noite, e ela falou:
— Aproveite bem a festa enquanto viver.
A Morte foi embora.
O palhaço se divertiu muito fazendo palhaçadas, mas depois se fantasiou de convidado e saiu da festa.
Quando a Morte chegou e procurou pelo palhaço, não o encontrou. Foi até a casa dele, bateu na porta e ninguém respondeu. Aí a Morte derrubou a porta com a gadanha e entrou.
A Morte procurou, procurou e achou o palhaço escondido dentro do fogão, que estava ligado. Aí ela falou:
— Cheguei bem na hora!

* * * * *

Ernani Ssó nasceu em Bom Jesus, RS. Tem livros para adultos, mas prefere os infantis. Dele, a Companhia publicou Contos de morte morrida e Virou bicho!, entre outros. Tem uma coluna semanal no site Coletiva.net.

Retirado de: http://www.blogdacompanhia.com.br/tag/ernani-sso/
Acesso em: 21/09/2011

A Morte e os Gêmeos

Há muito tempo, quando os bichos falavam e o sol e a Lua nasciam juntos, um casal teve gêmeos. Pedro e Paulo, exatamente à meia-noite. Uma velha advinha, conhecida da família, disse que Pedro morreria aos vinte anos. Então os pais resolveram confundir a Morte: passaram chamar Pedro de Paulo Pedro e Paulo, Pedro Paulo.
Quando os gêmeos completaram vinte anos, Paulo Pedro se escondeu num armário, desde manhã cedinho. Disse para mulher:
-Se me procurarem, diga que fui viajar.
A Morte foi até a casa dele antes da meia-noite – como sempre, vestida de preto, a caveira escondida pelo capuz e a gadanha na mão direita. Quando a mulher de Paulo Pedro atendeu a porta, a Morte disse:
-Não se assuste. Não é com a senhora. É com seu marido.
-Meu marido está viajando.
-Ele devia estar aqui.
-Mas está viajando.
-Ele não se chama Pedro?
-Não, se chama Paulo.
A morte pensou um pouco e se foi para casa de Pedro Paulo. Havia uma grande festa lá – muita bebida, muita dança. A Morte foi direto falar com o aniversariante.
-Você é o Pedro?
-Sim, sou o Pedro.
-Então venha comigo – a Morte disse.
-O quê?!
-Vamos.
-Quem é você?
A Morte não disse nada. Só olhou para Pedro Paulo. Então ele viu que não era alguém fantasiado para a festa.
-Mas já?!
-Você sabe, pra morrer basta estar vivo.
-Não é justo! Eu mal fiz vinte anos!
-Isso mesmo. Minha missão, hoje, é levar um sujeito que se chama Pedro, com vinte anos.
-Mas eu também me chamo Paulo.
-Como?
-Eu me chamo Pedro Paulo.
-A Morte ficou na dúvida. Resolveu então voltar a casa de Paulo Pedro.
Não encontro ninguém.
-Estão querendo me fazer de boba - a Morte pensou.
Voltou a festa. Lá estavam os dois irmãos, muito alegres. Pensavam que a Morte tinha desistido.
A Morte olhou para eles. Mesma cara, mesmo cabelos, mesmas roupas.
Ela se aproximou.
-Quem é Pedro?
-Eu – os dois disseram – Pedro Paulo e Paulo Pedro.
A Morte nãp costumava se enganar. Nem pensava no assunto. Simplesmente sabia quem tinha que levar. Mas agora estava confusa.
Pedro Paulo se animou:
-Você não sabe qual de nós tem de levar. É melhor não levar ninguém, para não cometer uma injustiça.
-Vou levar os dois – a Morte disse calmamente. –Assim terei a certeza de que não deixei o irmão certo.
-Mas como?! E o errado?!
-Acidente de trabalho.
-Você não pode fazer isso.
-Posso, sim. Vocês nasceram juntos, morrem juntos.
-Não nascemos juntos.
-Não?
-Eu sou dois minutos mais velho que ele – Paulo Pedro disse orgulhoso.
-Então é você o Pedro que eu quero – a Morte disse.
-Como?!
-Ouça.
O relógio da igreja bateu meia-noite.
-Está na hora e seu irmão ainda tem dezenove anos.
E o tocou com a gadanha antes que ele tivesse tempo de se arrepender de ter falado.
Moral da história: "Quem fala demais da bom dia a cavalo."

Ernani Ssó - Contos de Morte Morrida

A Morte e o Ferreiro

Há muito tempo, quando os bichos falavam e o sol tinha fases como a Lua, dois reinos vizinhos entraram em guerra. Foram tantas as batalhas que a Morte quase se cansou de trabalhar. Levava gente da manhã à noite, mesmo aos domingos. Quando tudo terminou, sete anos depois, a gadanha dela tinha perdido o fio e quebrado a ponta.
Então a Morte procurou um ferreiro, numa pequena aldeia, perto do último campo de batalha. Ele era um homem valente, não se assustou ao ver a Morte parada na porta.
-Já chegou a minha hora?
-Não. Preciso dos seus serviços.
A Morte mostrou a gadanha.
-Precisa de uma lâmina nova-o ferreiro disse. -Vai demorar um pouco. Melhor a senhora se sentar.
-Eu nunca sento - a Morte respondeu.
Entregou a gadanha e ficou num canto, confundida com as sombras.
O ferreiro segurou a gadanha, sentiu o peso dela e disse:
-Parece uma gadanha comum.
-É uma gadanha comum, na mão dos outros - a Morte disse.
O ferreiro trabalhou a noite toda. Pela madrugada, a gadanha tinha uma lâmina nova. Chegava a brilhar de tão afiada e pontuda.
A Morte saiu das sombras, pegou a gadanha, examinou-a.
-Ficou muito boa, ferreiro. Quanto lhe devo?
-Nada
-Então, obrigada. Até outro dia.
-Espere aí. Quero um favor em troca.
A Morte esperou.
-Quero que a senhora me avise com antecedência. Para eu me preparar pra minha hora.
-Avisarei - ela disse sem nem virar, e sumiu na rua.
Anos e anos se passaram. O ferreiro nunca mais teve notícia da Morte.
Na verdade até esqueceu dela.
Uma noite, voltando pra casa, viu um brilho branco nas sombras. Eram os dentes da Morte sob o capuz preto. O ferreiro disse:
-Tudo bem? Veio me avisar?
-Não. Vim buscá-lo.
-Mas como?! A senhora prometeu que ia me avisar com antecedência.
-Eu avisei.
-Não recebi aviso nenhum.
-Seus cabelos ficaram brancos?
-Ficaram.
-Seu rosto se encheu de rugas?
-Sim.
-Suas pernas ficaram fracas?
-Ficaram. Estou até usando bengala.
-Suas costas encurvaram?
-Encurvaram.
-Então, ferreiro? Quantos avisos mais você queria?
-Mas velho assim eu posso morrer com oitenta anos, com cem ou cento e vinte. Um aviso desses não me serve.
Quero hora com lugar certos.
-Está bem. Dentro de sete dias, aqui no jardim - a Morte disse e sumiu.
O ferreiro ficou quieto, pensando. Sete dias não era muito. Precisava se apressar.
Mas o ferreiro não se apressou. Nesses sete dias, fez o que sempre fazia, do jeito que sempre fazia. Apenas passou mais tempo com os netos, contando histórias.
Quando o prazo se encerrou, ele estava no jardim, à espera da Morte.
Ele não disse nada. Ela também não disse nada.
Foram andando juntos como velhos amigos.

Ernani Ssó – Contos de Morte Morrida

Marcas de correção para a prova de produção de texto

O uso dessas marcas tem por objetivo facilitar a observação das ocorrências a serem analisadas em cada uma das avaliações.

terça-feira, 13 de setembro de 2011

Habilidades das provas de produção de texto de junho/2011


6º ano – carta de solicitação
1.       Atende à modalidade de texto proposta.
2.       Atende ao tema proposto e o desenvolve.
(a)    Escreve texto com tema diferente do proposto.
(b)   Escreve texto, ainda que próximo ao tema, mas não o desenvolve.
3.       Mantém a coerência em relação à continuidade temática (argumentação adequada à solicitação apresentada) e ao sentido geral do texto.
4.       Utiliza adequadamente os mecanismos de coesão (elipses, pronomes, advérbios, sinônimos, adjetivos) na articulação, hierarquização e progressão das idéias do texto.
5.       Obedece às regras-padrão de concordância verbal e nominal.
6.       Grafa corretamente as palavras usuais, obedecendo à norma-padrão.
7.       Utiliza adequadamente a acentuação gráfica das palavras usuais.
8.       Segmenta o texto em períodos e parágrafos, pontuando-os (com pontuação de final de frases) e utilizando corretamente a letra maiúscula inicial.

7º ano – Carta de Reclamação

1.       Atende à modalidade de texto proposta.
2.       Atende ao tema proposto e o desenvolve.
(a)Escreve texto com tema diferente do proposto.
(b)Escreve texto, ainda que próximo ao tema, mas não o desenvolve.
3.       Mantém a coerência em relação à continuidade temática e ao sentido geral do texto.
4.       Utiliza adequadamente os mecanismos de coesão (elipses, pronomes, advérbios, sinônimos, adjetivos) na articulação, hierarquização e progressão das idéias do texto.
5.       Obedece às regras-padrão de concordância verbal e nominal.
6.       Grafa corretamente as palavras, obedecendo à norma-padrão.
7.       Utiliza adequadamente a acentuação gráfica, obedecendo às diferenças de timbre (aberto/fechado; agudo/circunflexo) e de tonicidade (oxítona, paroxítona/proparoxítona).
8.       Segmenta o texto em períodos e parágrafos, pontuando-os (com pontuação de final de frases e de interior de frases e de citação) e utilizando corretamente a letra maiúscula inicial.

8º ano – Conto

1.       Atende à modalidade de texto proposta.
2.       Atende ao tema proposto e o desenvolve.
(a)Escreve texto com tema diferente do proposto.
               (b) Escreve texto, ainda que próximo ao tema, mas não o desenvolve.
3.       Mantém a coerência em relação à atribuição de título, à continuidade temática  e ao sentido geral do texto.
4.       Utiliza adequadamente os mecanismos de coesão (elipses, pronomes, advérbios, sinônimos, adjetivos e conjunções) na articulação, hierarquização e progressão das idéias do texto.
5.       Obedece às regras-padrão de concordância, de regência e de colocação pronominal.
6.       Grafa corretamente as palavras, obedecendo à norma-padrão.
7.       Utiliza adequadamente a acentuação gráfica, obedecendo às diferenças de timbre (aberto/fechado; agudo/circunflexo) e de tonicidade (oxítona/paroxítona/proparoxítona).
8.       Segmenta o texto em períodos e parágrafos, pontuando-os (com pontuação de final de frases e de interior de frases, de indicação de discurso direto das personagens e de separação do discurso do narrador do discurso das personagens) utilizando corretamente a letra maiúscula inicial.

9º ano – Notícia

1.       Atende à modalidade de texto proposta.
2.       Atende ao tema proposto e o desenvolve.
(a)    Escreve texto com tema diferente do proposto.
(b)   Escreve texto, ainda que próximo ao tema, mas não o desenvolve.
3.       Mantém a coerência em relação à atribuição de título, à continuidade temática  e ao sentido geral do texto.
4.       Utiliza adequadamente os mecanismos de coesão (elipses, pronomes, advérbios, sinônimos, adjetivos e conjunções) na articulação, hierarquização e progressão das ideias do texto.
5.       Obedece às regras-padrão de concordância, de regência e de colocação pronominal.
6.       Grafa corretamente as palavras, obedecendo à norma-padrão.
7.       Utiliza adequadamente a acentuação gráfica, obedecendo às diferenças de timbre (aberto/fechado; agudo/circunflexo) e de tonicidade (oxítona/paroxítona/proparoxítona).
8.       Segmenta o texto em períodos e parágrafos, pontuando-os (com pontuação de final de frases e de interior de frases, de indicação de discurso direto de entrevistado) e utilizando corretamente a letra maiúscula inicial.

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

SD de Anúncio Publicitário - Menino maluquinho

             PREFEITURA MUNICIPAL DE TERESINA
             SECRETARIA MUNICIPAL  DE TERESINA
             PROGRAMA QUALIESCOLA – 2010
             IQE DE LÍNGUA PORTUGUESA
             TEMA: RECURSOS LINGUÍSTICOS NO TEXTO PUBLICITÁRIO

OBJETIVO:
·         Reconhecer os recursos linguísticos  na construção do texto publicitário.

Em encontros anteriores falamos sobre as características do Anúncio Publicitário e percebemos que esse gênero tem a finalidade de persuadir, convencer, formar atitudes, comportamentos e ideias.   Vimos, ainda, que os anúncios publicitários têm aspectos diferenciados de acordo com o produto, o público alvo e com o meio onde serão veiculados.  Hoje, refletiremos sobre as estratégias linguísticas  empregadas na construção do discurso publicitário para o melhor entendimento das potencialidades de uso da língua, nas diferentes situações de comunicação.

ATIVIDADE 01
Leia o texto abaixo:


Em geral, emprega-se a linguagem verbal e não-verbal nos anúncios publicitários. Às vezes, a imagem é tão impressionante que dispensa palavras sendo necessário colocar apenas o nome ou o logotipo do anunciante.

a)      No anúncio lido, é usada a linguagem verbal e/ou a não-verbal? Por quê? Uma delas predomina?
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Adequamos a linguagem às situações comunicativas. Podemos usar uma linguagem menos ou mais formal, de acordo com a situação e a pessoa com quem interagimos.

b)      No trecho “ Livro é pra levar pra casa”, a linguagem empregada é formal ou informal? Justifique sua resposta.
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c)       Agora, reescreva a frase “Livro é pra levar pra casa”, que está em linguagem informal,  em linguagem formal.
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d)      No trecho:
“ LIVRO É PRA LEVAR PRA CASA.
É pra criança ler com a mamãe,
o papai, a vovó, a família toda!
É um objeto para ser amado
pela criança. Pra ela
dormir abraçada,
escrever seu nome nele,
colorir suas figuras, usufruí-lo... “

Há, no texto, alguma frase escrita em linguagem formal? Transcreva uma.
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e)      Que tipo de linguagem predomina no texto? Com que finalidade o locutor utiliza essa linguagem?
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f)       Afinal, qual é o público alvo do texto que estamos analisando?
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ATIVIDADE 02
De modo geral, na publicidade usa-se uma linguagem objetiva e clara, com verbos no modo imperativo ou no presente do indicativo.

a)      No anúncio em questão, houve o emprego desses modos e tempos verbais? Exemplifique.
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b)      Há construções verbais no texto que têm um sentido semelhante ao do modo imperativo. Substitua-as pelo imperativo.

·         “Livro é pra levar pra casa”
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·         “É um objeto pra ser amado”
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·          Além da alteração para o modo imperativo, que outra(s) foi(foram) necessária(s)?
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ATIVIDADE 03
Observe a última frase do anúncio: “DEIXE A CRIANÇA VIVER COM O LIVRO!”.

a)      A palavra DEIXE está em que modo verbal?
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b)      Qual a intenção do locutor ao empregar essa forma verbal no texto?
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c)       Experimente trocar a palavra DEIXE pela palavra AUTORIZE. Realizada a troca, houve alteração do sentido da frase? Qual?
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d)      Por que não foi utilizada a construção “Deixar a criança viver com o livro!”?
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e)      Explique por que o verbo VIVER está em negrito. E qual o seu significado nesse contexto?
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f)       Você vê alguma relação entre a frase “Deixe a criança viver com o livro!” e a frase “Quem lê, viaja”, também empregada na divulgação dos programas de leitura vinculados ao MEC? Se afirmativa a resposta, qual?
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ATIVIDADE 04
Releia o trecho:

“LIVRO É PRA LEVAR PRA CASA (...) .É um objeto para ser amado pela criança. Pra ela dormir abraçada, escrever seu nome nele, colorir suas figuras, usufruí-lo...” .

a)      Que palavra(s) o locutor utilizou para não repetir os substantivos criança e livro no trecho acima? Com que intenção ele faz essa substituição?
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b)      Ao utilizar as palavras seu e suas no trecho, o locutor pretende enfatizar que tipo de ideia?
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c)       Os pronomes “seu” e “suas”, em destaque no trecho, referem-se aos mesmos elementos? Justifique sua resposta.
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d)      Podemos substituir os pronomes seu e suas por teu e tuas?  Por quê?
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ATIVIDADE 05
Os sinais de pontuação, dependendo de como são empregados, contribuem para a estruturação da frase e para tornar mais eficiente e expressivo o ato de comunicação.

No trecho “É pra criança ler com a mamãe, o papai, a vovó, a família toda!”:

a)      Qual a função da vírgula?
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b)      E do ponto de exclamação?
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c)       Se no lugar do ponto de exclamação tivéssemos o ponto final, o efeito expressivo seria o mesmo?
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d) Sabendo-se que o trecho “É pra criança ler com a mamãe, o papai, a vovó, a família toda!” foi veiculado na divulgação de um projeto de distribuição de livros, qual é a intenção do locutor com esse trecho?
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e)Na frase “Pra ela dormir abraçada, escrever seu nome nele, colorir suas figuras, usufruí-lo...”, o que as reticências indicam?
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ATIVIDADE 06
No ato comunicativo empregamos palavras que garantem a conexão e a progressão de ideias na construção do discurso. Essas palavras (por exemplo: conjunções, pronomes, sinônimos etc.) que estabelecem a coesão textual.

Leia as orações retiradas  do texto:
·          ORAÇÃO 1: “LIVRO É GÊNERO DE PRIMEIRA NECESSIDADE.”
·          ORAÇÃO 2: “DEIXE A CRIANÇA VIVER COM O LIVRO!”

a)      Agora, tente reuni-las em apenas um período, usando as conjunções do quadro abaixo:


POR ISSO – MAS – E – OU – PORQUE

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b)      Foi possível construir períodos empregando cada uma das conjunções do quadro? Por quê?
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c)       Existem várias maneiras de se construir um período. Partindo dessa afirmação, o locutor poderia dizer:
·          1 - “Livro é gênero de primeira necessidade , portanto deixe a criança viver com ele!”
·          2 - “Deixe a criança viver com o livro, pois ele é gênero de primeira necessidade.”
Por que o locutor não fez nenhuma dessas construções? Qual teria sido sua intenção ao separar as orações?
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d)       Para concluir: O que é um gênero de primeira necessidade? O locutor apresenta o livro enquanto gênero de primeira necessidade, assim como o são a comida e a moradia. Qual é a sua intenção ao empregar esse recurso?
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EQUIPE DE ELABORAÇÃO:

BENIGNA BARRETOS
ESTEGITE CARVALHO
MARIA BETÂNEA
MARIA DE  OLIVEIRA
SOCORRO DE PAULA
SOLANGE CAMPELO
SORAYA DE MELO

Sequências Didáticas para o 2o semestre de 2011

6o ano
Sequência didática A - Lendo e compreendendo notícia;
Sequência didática 1 - Notícia: leitura e produção (morador de rua);
Sequência didática 2 - Notícia: leitura e produção (bode anão);
Sequência didática 1 - Analisando e revendo a segmentação do texto em frases e o uso adequado da pontuação final (o leão e o ratinho);
Sequência didática 2 - Segmentando o texto em frases com o uso da pontuação final (a fada que tinha ideias);

7o ano

Sequência didática 1 - Notícia: leitura e produção (morador de rua);
Sequência didática 2 - Notícia: leitura e produção (bode anão);
Sequência didática 1 - Analisando e revendo a segmentação do texto em frases e o uso adequado da pontuação final (o leão e o ratinho);
Sequência didática 2 - Analisando e revendo a adequação dos elementos que estabelecem relações entre os termos de um texto (o leão e o ratinho);
Sequência didática 2 - Segmentando o texto em frases com o uso da pontuação final (a fada que tinha ideias);
Sd 5 - Leitura e produção de texto de opinião.

8o ano
Sd 1 - Texto dramático (produção);
Sds 1 e 2 de texto de opinião (do CA Conceito e Ação);
*Sd 5 - Caracterização de artigo de opinião/Produção de e.mail argumentativo artigo de opinião;
Sd 5 - Leitura e produção de texto de opinião;
Sd: Pontuação A (anedotinhas).

9o ano
Sd resenha crítica (Contos de morte morrida);
Sds 1 e 2 de texto de opinião (do Caderno Conceito e Ação 2);
Sds 5 e 6 - Leitura e produção de texto de opinião;
Sd: Pontuação A (anedotinhas).

* Sd processo de revisão e reescrita de artigo de opinião com foco na pontuação final (?!...) e de interior de frases (,:;) e para indicar a introdução de discurso direto das personagens/entrevistados (dois pontos, aspas e travessão).

Gêneros textuais do 2o semestre de 2011

Gêneros 3o e 4o bimestres - 6o ano
Notícia, Poema e Quadrinhas
Produção: Notícia e Poema

Notícia, Relato de viagem, Diário de viagem e blog
Produção: Notícia

Gêneros 3o e 4o bimestres - 7o ano
Notícia e Reportagem
Produção: Notícia

Artigo de divulgação científica e Artigo de opinião
Produção: Artigo de opinião

Gêneros 3o e 4o bimestres - 8o ano
Texto dramático e Anúncio publicitário
Produção: Anúncio publicitário

Artigo de opinião
Produção: Artigo de opinião

Gêneros 3o e 4o bimestre - 9o ano
Anúncio publicitário e Resenha crítica
Produção: Resenha crítica

Artigo de opinião
Produção: Artigo de opinião